Regiões de vinho portuguesas
Tejo

Um pouco de história

No testamento de D. Sancho II pode ler-se: “Deixo ao Mosteiro de S. Jorge, parte das minhas vacas e ovelhas e metade das minhas vinhas de Alvisquer, termo de Santarém, e a outra metade ao meu chanceler Duarando Forjas e a minha adega de Marvila com todas as suas cubas”. Este testamento produziu efeitos a partir de 4 de janeiro de 1248, data da morte do quarto rei de Portugal, muitos anos após já se beber vinho na região do Tejo; muitos anos antes de haver, sequer, Novo Mundo ou quem nele vinho bebesse.

O que esperar do Tejo?

O clima temperado tem servido de base à criação de vinhos macios, aveludados e frutados. É comum na região o uso de castas internacionais como a Cabernet Sauvignon, Merlot, ou Syrah, que na região do Tejo têm encontrado terreno fértil para a criação de vinhos interessantes, de identidade muito própria com uma boa aptidão gastronómica, por vezes proporcionando um carácter novo a castas tão amplamente trabalhadas no Velho e Novo Mundos.

Vinhos Tintos

Cada vez mais comuns os blends de castas nacionais com internacionais, resultam em vinhos muito originais que apresentam uma cor granada enquanto jovens, com taninos suaves, corpo suave e agradável, com grande complexidade de aromas, onde sobressaem os frutos vermelhos.

Castas comuns: Touriga Nacional, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Castelão, Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah.

Vinhos Brancos

Muito variados, atendendo à variedade de castas usadas na região, caracterizam-se por ter cor citrina, aroma fino com frutas tropicais e pêssego, por vezes combinados com aromas florais, ligeiramente acídulos demonstram grande fineza na boca.

Castas comuns: Fernão Pires, Arinto, Trincadeira das Pratas, Verdeho, Sauvignon Blanc e Chardonnay.

Selo de Garantia

Cabe à CVR do Tejo certificar a qualidade e autenticidade dos vinhos da região.

Fonte: CVR Tejo

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