Regiões de vinho portuguesas

Dão

Um pouco de história

Nem todos os vinhos dão para ser servidos à mesa de reis; estes Dão. Conta-se que, antes da partida dos portugueses para a conquista de Ceuta, foi servido vinho do Dão nos festejos organizados pelo Infante D. Henrique em Viseu. Como é distante esse tempo em que a conquista era um prazer antecipado à mesa – dizemos, sem querer fazer nenhum juízo de valor. De qualquer modo, fica a provocação: já imaginou o que seria a opinião geral se, hoje, os governantes das grandes nações organizassem um festim ao celebrar uma decisão em benefício próprio?

O que esperar do Dão?

Sobretudo, tintos elegantes. O clima e o terreno dão as mãos a castas como Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro, ou Jaen, originando blends de sabor intenso, perfumados, ácidos e equilibrados.

Vinhos Tintos

Elegantes, como dizíamos acima. De cor rubi com reflexos cor-de-tijolo, são complexos e delicados. Têm aroma intenso a fruta madura e textura aveludada.

Castas comuns: Alfrocheiro, Alvarelhão, Aragonez, Bastardo, Jaen, Tinto-Cão, Touriga Nacional, Trincadeira

Vinhos Brancos

De cor citrina e aroma frutado e complexo, o vinho branco do Dão é tipicamente suave e fresco, com acidez equilibrada.

Castas comuns: Barcelo, Bical, Cerceal-Branco, Encruzado, Malvasia-Fina, Rabo-de-Ovelha, Terrantez, Uva-Cão, Verdelho

Vinhos Rosé

A cor é, naturalmente, rosada. O aroma, floral e frutado. O Rosé do Dão é leve e fresco, com acidez equilibrada.

Vinhos Espumantes

Há-os citrinos, rubi ou rosados. Sempre frutados e frescos, os espumantes do Dão são elegantes e têm boa acidez, com bolha fina e persistente.

Selo de Garantia

Cabe à CVR do Dão certificar a qualidade e autenticidade dos vinhos da região.

Fonte: CVR Dão.