É comum ouvir-se dizer de algo que envelhece bem que “é como o vinho: quanto mais velho, melhor”; expressão bonita, sem dúvida, mas muitas vezes incorrecta.
Como somos de opinião que o vinho é para beber, não é para olhar para ele, ficamos satisfeitos por a maioria dos nossos vinhos poder ser apreciado plenamente logo após a entrega.
A verdade é que são poucos os vinhos que envelhecem bem, sendo a maioria dos vinhos produzidos em Portugal destinados ao consumo relativamente breve. Queremos com isto dizer que, se planeava guardar umas garrafas de Espadal deste ano, faço-o apenas por coleccionismo, não por querer bebê-lo pelas Bodas de Prata do seu casamento.
Contudo, há vinhos especiais que beneficiam de anos de guarda e cujo auge ainda está por chegar. É a pensar nesses – e não no Espadal – que aqui deixamos algumas dicas sobre como criar a sua adega particular e manter esse tesouro bem guardado.