É uma das mais antigas regiões demarcadas da história do vinho, contando com mais de 250 anos. Situa-se no nordeste do território português e desenvolve-se pelo vale do rio Douro.
Localizada na margem sul do rio Douro, no Cima-Corgo, a Quinta do Val Moreira foi comprada pela XVINUS em 2018 e requalificada para enoturismo. Tem 23 hectares dedicados à produção de vinhos Douro, 2 hectares de olival e 2 hectares de amendoal. Oferece uma vista fantástica sobre o vale, onde o rio Douro e o rio Tedo são protagonistas.
A Quinta do Val Moreira consta de um mapa antigo do século XIX, o mapa do Barão de Forrester. Figura incontornável do Douro Vinhateiro, tinha o sonho de tornar o rio Douro navegável e seguro até à fronteira com Espanha. Este mapa valeu-lhe a reputação de cartógrafo e o título de Barão.
Hoje, a quinta desenvolve-se desde o lado norte do Marmelal, povoação bastante antiga, cujo foral de D. Sancho I data de 1194. Este documento real incluía as nossas vinhas principais e terrenos virados para o Tedo e para as Quintas de Nápoles e do Carril.
Parte das nossas vinhas situa-se num outro vale afluente do Douro, que possuía uma das maiores linhas de água entre o Marmelal e a Folgosa. Estas vinhas são contíguas às ruínas da antiga casa da “Quinta de Valmor”, que terá pertencido ao Visconde de Valmor, onde lhe foi atribuído o prestigiado prémio lisboeta e português na área da arquitetura.
Existem dois marcos pombalinos na zona, um deles perto da pequena povoação do Marmelal, da Quinta do Val Moreira e do ribeiro do Carril. Estes marcos graníticos estão classificados como imóveis de interesse público. Mandados construir por Marquês de Pombal em 1757, serviam para demarcar a zona dos vinhos generosos do Douro, colocada sob a jurisdição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Douro. Criava-se assim a primeira região demarcada de vinhos do mundo, facto histórico que muito orgulha os durienses.