Sediada em Beaune, a Albert Bichot, que já foi eleita duas vezes pela International Wine Challenge como a melhor vinícola do mundo por sua produção de vinhos tintos e brancos, possui hoje diversas áreas na Borgonha. São seis propriedades no total, a Domaine Long-Depaquit (Chablis), a Domaine du Clos-Frantin e a Château-Gris (Côte de Nuits / Nuits-Saint-Georges), a Domaine du Pavillon (Côte de Beanes / Pommard), a Domaine Adélie (Côte Chalonnaise / Mercurey) e a Domaine de Rochegrès (Moulin-à-Vent / Beaujolais). Além destas áreas, a vinícola também investiu em um projeto com terras próprias no Languedoc, no sudeste da França, mais precisamente no Vale da Gardie, onde consegue produzir as uvas Pinot Noir e Chardonnay com sutileza e elegância próximas ao que se encontra na Borgonha, sendo colhidas após um longo amadurecimento. Em cada propriedade há uma estrutura de vinificação independente e um enólogo especialista naquele terroir/climat, responsável pela produção do primeiro dia nos vinhedos até o vinho pronto. Nada de um “superenólogo” fazendo todos os vinhos iguais. Com uma adega nova desde 2014, mais ecológica, o Château Long-Depaquit, localizado no coração da vila de Chablis, em Yonne, dita uma tendência nos domínios da Albert Bichot. Possui patrimônio de 65 hectares (10 de Grands Cru) em que as vinhas são cultivadas com uma abordagem sustentável, com controle de rendimentos e vinificações não intervencionistas na busca de vinhos autênticos, minerais e elegantes. Além disso, usam o solo de maneira a manter a expressão de cada terroir. “O mais importante é observar, e não agir de maneira fanática, aprender sobre a natureza, com humildade, isso é o que meu avô me ensinou e ainda sigo”, conclui Abéric Bichot.