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Vinho Tinto
Ruelas
2023, 75cl
Lisboa

2,87

 12.5%

 2024-2027

 Servir a 16º-18º

 

O Produtor, nota de prova publicada em 23 de Maio de 2024

Elaborado a partir das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Castelão, este vinho apresenta uma cor granada, com aromas de frutos vermelhos. Na boca é suave e arredondado, com acidez equilibrada e taninos maduros e elegantes.

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Ruelas

A REGIÃO
A Indicação Geográfica Lisboa é uma das mais importantes regiões portuguesas, em termos de área de vinha e produção de vinho. Formada por suaves colinas, de relevo pouco acentuado, a IG Lisboa estende-se desde a capital de Portugal para norte, até Pombal, sempre ao longo do litoral, numa faixa que não ultrapassa os 40 km de largura. Região multifacetada, abarca diversas denominações de origem, antigas e modernas, com características distintas entre si. O clima é temperado, de influência atlântica, com Verão relativamente ameno, mais fresco e húmido nas zonas mais próximas do mar, mais quente e seco nas zonas protegidas pela serra de Montejunto.

HISTÓRIA
Ruelas nasce para espelhar a singularidade da calçada portuguesa. Numa homenagem aos mestres calceteiros, não fosse a arte do seu trabalho uma imagem de marca de Portugal, e a profissão uma das mais antigas da história nacional, a produção destes vinhos fez-se de forma cuidada, cheia de tempo e muita paixão.

VINIFICAÇÃO E ESTÁGIO
Fermentado em cubas de aço inox de pequena capacidade.

ENOLOGIA
Carlos Eduardo.

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 101816

Quinta do Gradil

A Quinta que pertenceu ao Marquês de Pombal. Não muito distante do sopé da vertente poente da Serra de Montejunto, entre Vilar e Martim Joanes, está instalada a Quinta do Gradil. Considerada uma das mais antigas, senão a mais antiga, herdade do concelho do Cadaval, a Quinta do Gradil tem uma forte tradição vitivinícola que se prolonga desde há séculos. A propriedade é composta por uma capela nobre ornamentada por um torreão artisticamente decorado, um núcleo habitacional, uma adega e uma área agrícola de 200 hectares ocupados com produções vinícolas e frutícolas. A Quinta do Gradil foi adquirida, nos finais dos anos 90, pelos netos de António Gomes Vieira, precursor da tradição de vinhos na família desde 1945. Os novos proprietários iniciaram, em 2000, o processo de reconversão de toda a área de vinha primando por castas de maior qualidade. A adega sofreu melhoramentos, estando projetada uma reformulação profunda nos próximos 2 anos, e as cocheiras recuperadas deram lugar a uma sala de tertúlias. O palacete e capela, em fase muito avançada de degradação aquando da aquisição da Quinta pelos novos proprietários, foram limpos e contam agora com um projeto ambicioso de recuperação, sendo que a herdade tem marcas históricas seculares e constitui um marco arquitetónico significativo. As mais antigas referências documentais encontradas sobre a Quinta do Gradil remontam ao final do século XV, num documento Régio. Em de 14 de Fevereiro de 1492, data do documento, D. Martinho de Noronha recebeu de D. João II a carta de doação da jurisdição e rendas do Concelho do Cadaval e da Quinta do Gradil. Por ocasião da ascensão de D. Manuel I ao trono português e a sua atuação a favor dos membros da Casa de Bragança, a Quinta do Gradil torna a ser referenciada na confirmação de doação concedida por D. Manuel I a D. Álvaro de Bragança, irmão mais novo do 3º Duque de Bragança, D. Fernando II, que acusado de traição foi mandado degolar por D. João II, em 1483. A Quinta terá sido adquirida pelo Marquês de Pombal por ocasião do movimento que a partir de 1760 levou à ocupação de terras municipais, admitindo-se que já na altura contasse com o cultivo de vinha, factor que terá sido decisivo para o estadista que criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro. Manteve-se na pertença da família até meados do século XX, quando foi comparada por Sampaio de Oliveira. Já nos finais dos anos 90 que os atuais proprietários, a família Vieira, adquirem a herdade.