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Vinho Tinto
Quinta do Gradil
Tannat 2021, 75cl
Lisboa

13,90

 14%

 2022-2027

 Servir a 16º-18º

 

O Produtor, nota de prova publicada em 23 de Outubro de 2023

Cor ruby profunda, com notas de alcaçuz, fruta preta (mirtilos), aromas a caramelo, cacau e chocolate alusivos ao estágio em barrica. Na boca é um vinho pujante, com bastante volume e frescura, na qual sobressai fruta preta, com taninos presentes típicos da casta, com longevidade, e de acidez equilibrada com um caráter ligeiramente resinoso (caruma).

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Quinta do Gradil

Rodeada de matas e florestas, a Quinta do Gradil estava no século XVI, cheia de perdizes, lebres, coelhos, raposas e veados. Esta gama de monovarietais é uma homenagem à Biodiversidade e reafirma o nosso compromisso com o ambiente.

No melhor terroir da região de Lisboa, os vinhos da Quinta do Gradil reflectem a experiência do passado aliada à tecnologia avançada do presente. Os solos são de natureza argilosa, com algumas manchas argilo-arenosas e boa drenagem. As largas encostas no sopé da Serra de Montejunto beneficiam de uma excelente exposição solar e a sua proximidade ao Oceano Atlântico, confere ao vinho uma acidez natural.

Colhida a mão – a fruta originária das melhores parcelas é desengaçada na chegada à adega. A fermentação ocorre em pequenos tanques de aço; 12h de pré maceração fermentativa e 2 semanas de maceração pós fermentativa. Após a fermentação malolática, 30% do vinho é envelhecido 9 meses em barricas de carvalho francês.

Experimente-o com cozinha tradicional portuguesa ou cozinha de terroir: cozido de carnes, enchidos, feijoada, assados de porco.

Prémios

17,5/ 20 Boa Escolha – Grandes Escolhas
16/ 20 Revista de Vinhos

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 101807

Quinta do Gradil

A Quinta que pertenceu ao Marquês de Pombal. Não muito distante do sopé da vertente poente da Serra de Montejunto, entre Vilar e Martim Joanes, está instalada a Quinta do Gradil. Considerada uma das mais antigas, senão a mais antiga, herdade do concelho do Cadaval, a Quinta do Gradil tem uma forte tradição vitivinícola que se prolonga desde há séculos. A propriedade é composta por uma capela nobre ornamentada por um torreão artisticamente decorado, um núcleo habitacional, uma adega e uma área agrícola de 200 hectares ocupados com produções vinícolas e frutícolas. A Quinta do Gradil foi adquirida, nos finais dos anos 90, pelos netos de António Gomes Vieira, precursor da tradição de vinhos na família desde 1945. Os novos proprietários iniciaram, em 2000, o processo de reconversão de toda a área de vinha primando por castas de maior qualidade. A adega sofreu melhoramentos, estando projetada uma reformulação profunda nos próximos 2 anos, e as cocheiras recuperadas deram lugar a uma sala de tertúlias. O palacete e capela, em fase muito avançada de degradação aquando da aquisição da Quinta pelos novos proprietários, foram limpos e contam agora com um projeto ambicioso de recuperação, sendo que a herdade tem marcas históricas seculares e constitui um marco arquitetónico significativo. As mais antigas referências documentais encontradas sobre a Quinta do Gradil remontam ao final do século XV, num documento Régio. Em de 14 de Fevereiro de 1492, data do documento, D. Martinho de Noronha recebeu de D. João II a carta de doação da jurisdição e rendas do Concelho do Cadaval e da Quinta do Gradil. Por ocasião da ascensão de D. Manuel I ao trono português e a sua atuação a favor dos membros da Casa de Bragança, a Quinta do Gradil torna a ser referenciada na confirmação de doação concedida por D. Manuel I a D. Álvaro de Bragança, irmão mais novo do 3º Duque de Bragança, D. Fernando II, que acusado de traição foi mandado degolar por D. João II, em 1483. A Quinta terá sido adquirida pelo Marquês de Pombal por ocasião do movimento que a partir de 1760 levou à ocupação de terras municipais, admitindo-se que já na altura contasse com o cultivo de vinha, factor que terá sido decisivo para o estadista que criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro. Manteve-se na pertença da família até meados do século XX, quando foi comparada por Sampaio de Oliveira. Já nos finais dos anos 90 que os atuais proprietários, a família Vieira, adquirem a herdade.