Vinho Tinto

Ponte Mouchão

2020, 75cl

Alentejo

Ponte Mouchão

Um vinho surpreendente, tão aromático e elegante quanto intenso e estruturado, irreverente e pleno de personalidade.

O vinho Ponte Mouchão, topo de gama dos vinhos de lote da herdade, já conquistou imensos apreciadores. Seguindo as ancestrais técnicas de vinificação do Mouchão, com vindima à mão e pisa a pés em lagares, e envelhecido em barricas usadas de carvalho francês e em tonéis antigos durante 18 meses, estagia depois mais 18 meses em garrafa até ser lançado para o mercado.

No Mouchão todos os tintos são vinificados em lagares de pedra abertos. Cachos completos, com engaço, são incluídos no processo de maceração pelo que a altura da colheita é especialmente crítica, visto que é necessário encontrar um equilíbrio delicado entre açúcares, ácidos, maturação fenólica global. Os cachos completos, colhidos à mão, são transportados em caixas de 20 kg para a adega, onde são pisados e deixados a fermentar por aproximadamente 5 a 8 dias. Este vinho jovem terá a sua fermentação maloláctica no outono, em grandes tonéis de madeira (5.000 L). Em meados do Inverno é filtrado após o que permanece em estágio sem qualquer intervenção por cerca de 18 meses. Depois de engarrafado fica a estagiar nas nossas caves por mais 18 meses antes do seu lançamento.

Viticultura: Solos bem drenados de aluvião misturados com solos Mediterrânicos vermelhos argilosos (vinhas da Adega e vinha da Ponte), com uma média de idades de 19 anos na vindima. As parcelas de vinha e variedades são vindimadas separadamente. A Touriga Franca complexa e com carácter, provém da vinha da Ponte com cerca de 16 anos. A fragrante Touriga Nacional e a carnuda Syrah provieram ambas da vinha da Adega com cerca de 20 anos de idade (entre a adega e a ribeira de Almadafe).

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

Herdade do Mouchão

Vastas planícies, pontuadas por algumas florestas e extensos olivais, são a paisagem dominante da região do Alentejo. Foi para aqui que, no início do século XIX, Thomas Reynolds migrou, tendo como objectivo o negócio da cortiça. Três gerações depois, o seu neto John Reynolds adquiriu uma propriedade de 900 hectares, denominada Herdade do Mouchão. Aqui, à actividade corticeira a família acabou por adicionar a produção de vinhos. Plantaram-se várias vinhas e em 1901 construiu-se uma adega tradicional, de grossas e brancas paredes de adobe e um elevado pé direito, tudo encimado por um magnífico telhado de telha vã portuguesa. Pensa-se que foi também por iniciativa de John que as primeiras plantas da casta Alicante Bouschet foram trazidas de França. Depois, em 1929, instalou-se a destilaria, a mesma que ainda hoje é utilizada para produzida a aguardente do Mouchão.

Durante a década de 50, do século XX, a actividade vitivinícola sofreu uma singular expansão que se traduziu por um aumento das áreas de vinha, pelo aperfeiçoamento das tecnologias de vinificação e pelo início da venda de vinhos engarrafados, em detrimento da velha tradição de venda de vinho a granel, com um cunho muito regional. Após a revolução de 1974 a herdade foi expropriada e só foi devolvida à família em 1985. Hoje a Herdade do Mouchão continua a ser gerida e trabalhada pelos descendentes da familia original. Todo o processo de vinificação se mantém praticamente intocável, preservando a tradicional vindima à mão e a fermentação das uvas em lagares de pedra com pisa a pés. Num mundo enológico em constante evolução, a Herdade do Mouchão mantém-se como sempre foi, uma tradição de família.

Morada

Vinhos da Cavaca Dourada, SA /
Sociedade Agro-Pecuária do Mouchão e Cavaca Dourada, SA

Herdade do Mouchão
7470-153 Casa Branca
Portugal