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Vinho Tinto
Moreto Chão dos Eremitas
Vinhas Velhas 2018, 75cl
Alentejo

35,30

 15%

 Potencial de envelhecimento

 Servir a 16º-18º

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O Produtor, nota de prova publicada em 23 de Outubro de 2020

Cor ruby intenso, concentração média, fruto preto quase maduro, com notas de bosque, ataque cheio, concentrado com boa frescura e estrutura persistente no final de prova.

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Moreto Chão dos Eremitas

A Moreto é uma casta do antigo encepamento do Alentejo, irmã do Castelão e filha do cruzamento das castas Sarigo x Alfrocheiro Preto.
Um 100% Moreto, um dos poucos vinho a 100% desta casta em Portugal. Um vinho desconcertante, que demonstra o papel desta casta no antigo do encepamento do Alentejo. Frescura e potência.
Localizada no sopé sul da Serra d’Ossa, este lugar é especial, sente-se! Dois riachos trazem as águas das chuvas da Serra mantendo o chão fresco no tórrido calor alentejano, nunca baixando o nível freático da água abaixo dos 5 metros. Era aqui que antigamente se plantava a vinha, o local era conhecido como o Chão dos Eremitas, “Chão“termo antigo para zona plana, e dos “Eremitas” referente aos monges Eremitas da ordem de São Paulo. Aqui existem provas da produção ininterrupta de vinho desde o séc. XIV, a vinha teve tal importância que uma Bula Papal em 1397 isenta os “Pauperes Eremitas” de pagar tributos (impostos) nas suas vinhas. Mas a arqueologia vai mais longe, pois a descoberta da única ânfora de vinho fenícia do interior do País, que data do séc. VIII a.C, liga este local ao vinho cerca de 900 anos antes da chegada dos Romanos, no que são 3,000 anos de história ligada ao vinho.
As uvas, em solos graníticos e em regime de Produção integrada certificada, são selecionadas em mesa de escolha, 30% cacho inteiro de 70% desengaçadas, caiem por gravidade na cuba. Fermentação espontânea e maceração de 40 dias em películas, seguido de estágio de 18 meses em barricas velhas.

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

SKU: 105423

António Maçanita

Joana e António Maçanita há muito tinham um sonho. Criar um vinho com caráter e personalidade própria, bem ao estilo dos dois irmãos e enólogos. A oportunidade surgiu pelas terras do Douro, onde Joana realiza parte da sua atividade profissional. Por entre patamares e vinhas ao alto, deparou-se com uma matéria-prima muito especial, impossivel de ficar indiferente, ligou ao António e desafiou-o. Em 2011 são lançadas as raízes para o projeto dos irmãos Maçanita no Douro. As vinhas encontram-se no Douro, sub-região do Cima Corgo, perto do Pinhão. Foram cuidadosamente escolhidas para enquadrarem o perfil certo, uvas com muita concentração, riqueza e frescura. Os dois irmãos percorrem juntos as vinhas nas operações determinantes na qualidade e sanidade das uvas. Com uma enologia pouco intreventiva, em que a extração da cor e da estrutura do vinho é feita de forma suave e lenta, os vinhos Maçanita são, a pura expressão da enologia “à Maçanita”, a fruta acima de tudo.