Vinho Tinto

Infinitude

Ramisco 2015, 75cl

Colares, Lisboa

Infinitude

Localizada entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, a 25 km de Lisboa, a região de Colares é uma das mais antigas demarcações vinícolas do país (1908). É a mais ocidental do continente europeu e a menor região produtora de vinhos tranquilos de Portugal.

Vinhas e Terroir: As vinhas são plantadas em pé-franco nos característicos solos arenosos, livres de filoxera, a menos de 1 km da costa Atlântica e a uma média de 110 metros de altitude. O clima é fortemente influenciado pelo Atlântico, com verões de temperaturas moderadas, ventos salgados e constantes. A Serra de Sintra, ao sul, favorece a formação de nevoeiros e mantém a elevada humidade relativa. O sistema de condução é livre, com cordões rastejantes sobre a areia. Pequenos troços de cana (pontões) são usados para elevar os cachos durante o verão. Paliçadas de cana seca e muros de pedra solta protegem as vinhas dos ventos.

Vinificação e Estágio: A vindima ocorre no final de setembro. Este vinho é produzido pelo processo clássico de “curtimenta”, com 50% das uvas desengaçadas. A fermentação ocorre em depósitos de inox com temperatura controlada (26º-28ºC) e remontagens cuidadosas. O estágio estendeu-se por 5 anos, começando em grandes tonéis de madeiras exóticas, seguido de pequenos barris de carvalho francês de segundo uso (mais de 4 meses) e, finalmente, em depósitos e garrafa. Engarrafado em maio de 2023.

Enólogo: Francisco Figueiredo.

Potencial de Guarda: Até 20 anos.

Harmonizações: Perfeito para acompanhar assados de carne, caça e pratos com cogumelos. Beneficia da abertura prévia da garrafa e/ou decantação.

Detalhes Técnicos: Acidez total: 6,13 g/L | Acidez volátil: 0,84 g/L | pH: 3,6 | SO2 livre/total: 20/95 mg/L | Açúcar residual: < — g/L

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

Infinitude

Tal como uma vida, também um vinho é o resultado visível de uma infinidade de acontecimentos. Obra viva, nunca acabada, sempre em evolução. Assim são estes vinhos nascidos na Quinta da Azenha em Colares, nas vinhas da família Osório de Vasconcelos Jardim Gonçalves. Está é um projecto familiar, fruto da vontade de dar continuidade à memória de gerações produtoras de vinho com raízes na Madeira e no Douro. E que agora se estende à região milenar de Colares, uma das mais antigas de Portugal, cuja origem remonta a 1255, quando D. Afonso III aí fez planar as primeiras videiras vindas de França. Cultivadas no recolhimento da serra de Sintra, as castas Pinot Noir e Merlot encontram aí um microclima protegido dos ventos atlânticos, com manhãs orvalhadas e Verões temperados pela neblina. Plantadas em solo de “chão rijo”, são vindimadas em separado e as uvas são cuidadosamente vinificadas pelo processo clássico de “curtimenta”. Segue –se o estágio em pequenas barricas de carvalho na mítica Adega Cooperativa de Colares. O resultado são vinhos secos e delicados, com notas salinas. Plenos de complexidade e frescura, com grande potencial de envelhecimento em garrafa. Um elegante convite a celebrar, desfrutar ou simplesmente contemplar numa infinidade de ocasiões.

Morada

Quinta da Azenha, Colares