Há aproximadamente 150 anos que se produz vinho nesta propriedade, mas somente a partir de 1988 é que o seu actual proprietário, Júlio Bastos, começa a comercialização a nível nacional e internacional dos vinhos então produzidos nesta Quinta, os famosos Garrafeiras de 1985, 1986 e 1987, que sempre foram reconhecidos pela sua grande qualidade. Em 1992, Júlio Bastos, pretendendo assegurar o seu crescimento e, ao mesmo tempo, o escoamento da produção, vende 50% da Sociedade Agrícola Quinta do Carmo aos Domaines Barons de Rothschild (Lafite). É nessa altura que a antiga adega é transferida da Quinta de Dona Maria ou Quinta do Carmo para a Herdade das Carvalhas, propriedade essa que, a partir dessa data passou a pertencer à Sociedade. Nunca tendo deixado de pensar em voltar a fazer o seu próprio vinho, foi na entrada do novo milénio que surgiu essa oportunidade. Júlio Bastos decide então vender a sua participação na Sociedade Agrícola Quinta do Carmo, e recomeça este novo projecto, os vinhos Dona Maria. Em 2003 faz-se a primeira vindima de uma nova etapa na longa vida desta Quinta, cujo conceito, é a produção de vinhos de qualidade aliado a um projecto familiar, que sempre distinguiu esta propriedade ao longo dos tempos. Desde o inicio deste projecto, os vinhos Dona Maria têm sido bastante reconhecidos, não somente pelo público em geral, como também pelos líderes de opinião. Com pontuações elevadas nas reconhecidas revistas internacionais WineSpectator, Robert Parker e Wine Enthusiast, assim como em vários concursos internacionais, o prémio Great Gold Medal com o vinho Dona Maria Reserva 2003 foi uma grande conquista, visto ter sido, até então, o único vinho português a ganhar esta distinção. A nível Nacional o mesmo se repete. Júlio Bastos, recebeu no ano de 2009 a distinção de “Produtor do Ano” pela prestigiada “ Revista de Vinhos”, assim como vários prémios de Excelência.