O projeto AALTO teve início no mês de fevereiro de 1999, na prestigiada região vinícola da Ribera del Duero, em Espanha. O objetivo dos seus fundadores, Mariano García e Javier Zaccagnini, foi o de criarem um vinho que apresentasse uma personalidade diferenciada, de alta qualidade e fiel reflexo de diferentes povoados, integrando-os no final do processo de envelhecimento para alcançar equilíbrio e complexidade. Como enólogo, Mariano García controla rigorosamente os rendimentos, respeita ao máximo a uva e a sua filosofia de intervenção mínima, buscando a máxima expressão do terroir de cada parcela. Os seus vinhos unem potência e estrutura com elegância e complexidade.
Anos mais tarde, em 2006, as famílias Masaveu e Nozaleda, ambas com adegas próprias em outras regiões vinícolas de Espanha, juntaram-se à AALTO, trazendo experiência e estabilidade ao projeto, consolidando assim a adega até aos dias de hoje.
Desde o início em 1999 até à colheita de 2004, a vinificação dos vinhos ocorreu em instalações alugadas em Roa (Burgos). Em 2005, é construída uma nova adega, localizada numa belíssima parcela de 15 hectares, pertencente ao município de Quintanilla de Arriba (Valladolid), sendo a colheita de 2005 a primeira a ser produzida nessas instalações.
Atualmente, a AAlto controla 130 hectares de vinhas antigas com clones autóctones de Tinto Fino, distribuídos por mais de 200 parcelas em 9 municípios diferentes, todos pertencentes à Denominação de Origem do Duero.
Devido às diferenças de altitude e condições climáticas, as vinhas de cada município atingem a sua maturação ótima em datas distintas e são colhidas individualmente. Cada vinha é cultivada seguindo as rigorosas orientações dos enólogos ao longo de todo o ano, com práticas de cultivo que excluem herbicidas e fertilizantes químicos, utilizando podas curtas e realizando todas as operações agrícolas com foco na qualidade.
A idade destas vinhas varia entre os 40 e os 100 anos, caracterizando-se pelo seu baixo rendimento e qualidade excecional.