O Produtor, nota de prova publicada em 25 de Junho de 2022
Este Porto apresenta ainda uma cor púrpura escura, com tons mais claros na borda, denotando a natural evolução em garrafa, mas ainda assim incrivelmente jovem. O nariz é dominado por compota de amora e notas florais. No paladar, a fruta negra dá lugar a taninos firmes e notas de ervas. Final muito persistente.
Em 1877 D. Antónia Adelaide Ferreira, já proprietária do maior património agrícola do Douro, comprou em hasta pública 300 hectares de terra virgem à câmara de Vila Nova de Foz Côa. O seu sonho era de construir a partir do nada uma exploração modelo, concretizando nela a vasta experiência acumulada ao longo da sua vida de empresária duriense. O seu pioneirismo no Douro Superior resultou da convicção de que aqui se podiam produzir vinhos do Porto de excelente qualidade. As uvas da Quinta estiveram na base de alguns dos melhores vinhos do Porto expedidos a partir de Gaia. Hoje a Quinta mantém-se na posse dos seus descendentes que se dedicaram na últimas duas décadas a selecionar lotes de Vinho do Porto, com vista ao lançamento de Tawnies com indicação de idade. Para isso dotaram uma das duas adegas edificadas na Quinta pela sua Antepassada com balseiros, toneis e pipas para o envelhecimento destes Portos provenientes exclusivamente de vinhas da propriedade. É com justificado orgulho que a quinta e sexta geração recuperam a tradição familiar depois de pacientemente terem esperado pelo momento certo para mostrar estes vinhos ao mundo.
A Quinta do Vale Meão tem produzido consistentemente Single Quinta Ports desde 2000. Em 2001 decidimos fazer um segundo lote com o objetivo de o envelhecer em garrafa na nossa cave e traze-lo para o mercado em plena maturação.
Serviço
Devido à sua idade, este vinho pode apresentar depósito. Recomendamos que o
decante antes de servir. Foi rearollhado em Outubro de 2022.
Informação de alergénios
Contém sulfitos.
SKU: 106839
Quinta do Vale Meão
Em 1877 D. Antónia Adelaide Ferreira, já proprietária do maior património agrícola do Douro, comprou em hasta pública 300 hectares de terra virgem à câmara de Vila Nova de Foz Côa. O seu sonho era construir a partir do nada uma exploração modelo, concretizando nela toda a vasta experiência acumulada ao longo da sua vida de empresária duriense. Este projecto ambicioso foi totalmente levado a cabo entre 1887 e 1895. Foi a última e mais significativa realização daquela Senhora, que no entanto pouco dela gozou, pois morreu em 1896.
Desde então a quinta manteve-se sempre na posse dos seus descendentes. A partir dos anos 70 o seu trineto Francisco Javier de Olazabal assumiu a sua gestão e iniciou um longo processo de aquisição de partes indivisas dos seus familiares e coproprietários, e em 1994 tornou-se juntamente com seus filhos, único proprietário da Quinta. Até então as uvas da Quinta eram vendidas à empresa A.A. Ferreira S.A, fundada pelos descendentes de D. Antónia, e estavam na base de alguns dos seus melhores vinhos. Essa ligação continuou até 1998, ano em que Francisco Javier de Olazabal decidiu renunciar ao cargo de presidente de A.A. Ferreira S.A. para se dedicar juntamente com seu filho enólogo Francisco de Olazabal y Nicolau de Almeida, à produção, envelhecimento e comercialização dos vinhos da quinta, através da criação da sociedade F. Olazabal & Filhos, Lda.
Morada
F. Olazabal & Filhos, Lda.
Quinta do Vale Meão
5150-501 Vila Nova de Foz Côa
Portugal