Vinho Branco

Vale da Capucha

Palhete 2019, 75cl

Torres Vedras

Vale da Capucha

Clima e solo: Solos argilo-calcários de origem oceânica. Boa drenagem e fertilidade moderada. Influência atlântica (9 km do mar). Manhãs húmidas. Tarde ensolarada e ventosa. Baixa amplitude térmica.

Vinificação: A vindima ocorre entre o fim do mês de Setembro e os primeiros dias de Outubro. Colheita manual nas horas mais frescas do dia. fermentação com cachos inteiros em dornas. O lagar é cheio com a uva desengaçada a 80% e 20% de cachos inteiros. “Pisa a pé” pouco extractiva e fermentação natural com as leveduras indígenas. “Pigeage” diária durante a fermentação alcoólica e remontagem a balde. Não se usou qualquer adição de produtos exógenos à uva, com excepção de uma dose mínima de sulfitos.

Estágio: Estágio de 10 meses em inox. Vinho não filtrado.

Viticultura e enologia: Pedro Marques e Manuel Marques.

Parâmetros Analíticos:
Ph. 3.2
Acidez Total: 6,1 (g/l)
Açúcar Residual: <0,6 (g/l)
SO2 Total: 23 (mg/l)

Informação de alergénios

Contém sulfitos.

Vale da Capucha

Situada no Turcifal, em Torres Vedras, a quinta S. José é a morada dos vinhos Vale da Capucha e pertence há várias gerações à família Marques.

Com um solo argilo-calcário, apenas a 8 km da costa, aqui encontramos uma enorme variedade de fósseis, que desta forma afirmam que outrora o mar já habitou por esta zona. Clima húmido, atlântico e temperaturas amenas são condições propícias à produção de vinhos brancos e tintos frescos.

Debaixo da batuta de Pedro Marques, um enólogo irreverente e irrequieto, que trabalha os vinhos de forma natural e completamente artesanal, o privilégio nas castas brancas recai sobre a Fernão Pires e a Arinto, acompanhadas pelas Viosinho, Gouveio, Antão Vaz e Alvarinho. Nos tintos, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Castelão e Syrah.

Os vinhos Vale da Capucha são biológicos DOC. Em Junho de 2015, as vinhas foram definitivamente convertidas para Modo de Produção Biológico pela SATIVA. A fermentação é feita por leveduras naturais e os sulfitos são usados em doses mínimas. O máximo esforço humano é aplicado na vinha, para se intervir o mínimo na adega. Resultam assim vinhos puros, elementares, que expressam um local e que provam a aptidão da costa atlântica de Lisboa para vinhos de “terroir”.