Descubra os vinhos de Trás-os-Montes, uma região no nordeste de Portugal com paisagens montanhosas, rica em história e tradição vinícola. A produção remonta a tempos idos, com numerosos lagares escavados na rocha, de origem romana e pré-romana, e é marcada por condições climáticas extremas. Aqui, os vinhos são tão intensos e únicos quanto o terroir de onde nascem, oferecendo sabores e aromas inigualáveis.

Brancos Frescos e Tintos de Caráter

Os vinhos de Trás-os-Montes destacam-se pela frescura e estrutura. Nos brancos, encontramos uma acidez viva e aromas florais que conferem leveza e frescor. Nos tintos, a intensidade de cor e a robustez combinam fruta madura e complexidade. Cultivadas a altitudes entre 350 e 750 metros, estas vinhas beneficiam das variações de temperatura, que acentuam a expressão aromática e o caráter dos vinhos, tornando-os perfeitos para harmonizações ou para desfrutar sozinhos.

Três Sub-Regiões, Três Identidades

A diversidade e tipicidade dos vinhos de Trás-os-Montes estão inevitavelmente ligadas ao seu terroir único. Esta região montanhosa conta com três sub-regiões distintas, cada uma com Denominação de Origem (DO Trás-os-Montes) e identidade vinícola própria, moldada pelo clima e pelo solo:

Sub-Região de Chaves: Situada junto à fronteira com Espanha, esta sub-região em terrenos graníticos e xistosos é marcada pela alta pluviosidade e humidade elevada. Os vinhos aqui produzidos são frescos e elegantes, com uma mineralidade que reflete o terroir montanhoso.

Sub-Região de Valpaços: No coração da “Terra Quente” transmontana, Valpaços destaca-se pela sua longa tradição vinícola. A predominância de solos de xisto confere robustez aos vinhos, enquanto o clima quente favorece vinhos encorpados e aromáticos.

Sub-Região do Planalto Mirandês: Com solos de xisto e granito, esta sub-região é influenciada pelo rio Douro, que proporciona amplitudes térmicas e baixas humidades. Os vinhedos, frequentemente cultivados em “taça”, produzem vinhos singulares, frescos e minerais, com práticas de cultivo próximas do biológico.

Castas Mais Comuns: Uma Paleta de Aromas e Sabores

Entre as muitas castas brancas de Trás-os-Montes, destacamos a Gouveio, que confere estrutura e acidez vibrante, aliada a notas cítricas e de pêssego, ideais para vinhos frescos e cheios de vivacidade. A Rabigato, com sua mineralidade pronunciada e frescura, destaca-se pela capacidade de envelhecimento e pela acidez marcante e floral que se reflete no equilíbrio elegante dos vinhos. A Códega de Larinho aporta uma exuberância aromática com frutos tropicais intensos, harmonizados com delicadas notas florais, enquanto a Malvasia Fina contribui com nuances meladas e toques de cera e especiarias, oferecendo uma complexidade aromática única, mesmo sem estágio em madeira.

Nas castas tintas, salientam-se a nobre Touriga Nacional, que domina com sua intensidade aromática, combinando frutos vermelhos e florais elegantes, enquanto a Touriga Franca contribui com corpo e estrutura, resultando em vinhos equilibrados e ideais para envelhecimento. A Tinta Roriz, conhecida pela robustez e notas de frutas maduras e especiarias, acrescenta elegância e profundidade, enquanto a Tinta Amarela e o Bastardo completam o perfil com toques florais, boa acidez e um potencial alcoólico interessante.

Celebre o São Martinho com Vinhos de Trás-os-Montes

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Com a chegada do São Martinho, esta é a altura perfeita para descobrir os sabores genuínos de Trás-os-Montes e celebrar com vinhos intensos e autênticos, ideais para acompanhar as melhores castanhas desta terra de tradições.

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