O vinho branco só acompanha com peixe?
Claro que não. Mas sempre foi assim, pensamos em vinho branco e associamo-lo a peixe, de forma automática.
Uma crença que começa a cair em desuso com a evolução gastronómica a nível mundial. Talvez porque os chefs aperfeiçoaram os seus pratos e os produtores os seus vinhos.
Além de ser uma óptima companhia, o vinho ajuda a sobressair os sabores de um prato tornando a experiência ainda mais memorável. Ao mesmo tempo, se o vinho se sobrepuser à comida, a harmonização é desvalorizada.
Os vinhos brancos bebem-se durante todo o ano?
Por norma, eles são mais frescos, mais ácidos, com aromas florais, minerais e frutas cítricas. Ideais para dias quentes, como aperitivos ou para acompanhar uma refeição, e devem ser servidos a temperaturas entre os 8 e os 12ºC.
Se o vinho tiver estagiado em madeira, à partida terá mais volume e será mais encorpado. Porque não considerá-lo um vinho branco de “inverno”?
Por exemplo, as castas Arinto, Chardonnay, Encruzado ou Antão Vaz têm uma excelente relação com o envelhecimento em barricas de carvalho. Por isso, não se bebem tão frescos, (12-14ºC) o que os torna mais gastronómicos.
Maridagem perfeita para vinhos brancos:
Vinhos brancos aromáticos, leves e frescos – pratos leves e não complexos.
Óptimos para acompanhar com massas, pratos com queijos, legumes assados, marisco, carnes brancas, queijos amanteigados, peixe grelhado ou frito, enchidos, saladas, Italianos.
Vinhos brancos encorpados – cozinha variada, pratos mais elaborados.
Óptimos com bacalhau, salmão fumado, foie gras, queijo cremoso, caril, queijos de sabor forte, comidas agridoces, pato, pratos com base na carne de porco e carne maturada.
Apesar do leque de opções ser muito vasto, na verdade os gostos são subjectivos. Ou se gosta ou não. Mas não deixe de correr o risco e experimente novas sensações gastronómicas.
E como o vinho vem da Vinha,
Txim txim e boas experiências.