O que é o bag-in-box?

É uma alternativa mais económica, que veio substituir o garrafão de 5 litros. Totalmente reciclável, tem menor impacto ambiental e torna a logística favorável, por ser mais fácil de transportar.

Trata-se de um saco de polietileno, um dos plásticos mais seguros de conservação de alimentos, que não afecta o sabor nem a qualidade do vinho, dentro de uma caixa de cartão.
Podem conter vinho tinto, branco e rosé, sendo que os formatos mais comuns são os de 3 e 5 litros.

Porque é que é mais prático?

Além de ser mais barato, permite que o vinho dure mais tempo depois de aberto. Estando fechado a vácuo, não entra em contacto directo com o oxigénio, o que nos permite ir consumindo o vinho durante muito mais tempo, sem nos preocuparmos com o desperdício. De facto, o vinho é conservado por um período de até 6 semanas depois de aberto.

O “vinho de pacote” é de má qualidade?

Por vezes existe essa ideia, mas não é verdade. Hoje em dia existem vinhos em bag-in-box com uma excelente relação preço/qualidade. Obviamente, como em todos os tipos de vinhos e/ou embalagens, existem bons e maus exemplos, sendo que cada produtor tem a sua estratégia.

Para alguns produtores, pode ser uma ajuda financeira se, por exemplo, estiver com dificuldade em vender um vinho de entrada de gama em garrafa. Permite também que o produtor crie embalagens com dois ou três vinhos monocasta, cabendo ao consumidor fazer o seu próprio “blend” a gosto.

Obviamente, se pretendemos vinhos de guarda ou com potencial de envelhecimento, esta não será a melhor opção. Sendo o vinho servido através de uma torneira, sempre que um copo é servido acontece uma micro-oxigenação (entrada de ar em pequenas quantidades). Daí alguns produtores colocarem data de validade.

E como o vinho vem da Vinha,

Txim txim e boas pomadas.


mini-joao

crónica por  joão guedes

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