É uma bebida espirituosa, obtida através da condensação dos vapores de álcool que são libertados através do aquecimento de um mosto fermentado. Como o ponto de ebulição do álcool é menor que o da água presente no mosto, o álcool evapora, dando-se assim a separação entre a água e o álcool.

Que tipos de aguardente existem?

Aguardente Vínica

É obtida exclusivamente por destilação de um vinho.
No caso de aguardentes vínicas velhas, a madeira é importante para o seu envelhecimento. Para os primeiros estágios é usada madeira nova, sendo que podem ser usadas barricas de Whisky ou de Vinho do Porto. Para os estágios de envelhecimento, podem ser usadas barricas usadas.

Este tipo de aguardente é também usada na produção de Vinho do Porto. Neste caso, é adicionada para interromper a fermentação alcoólica e preservar alguma da doçura natural da uva (“fortificação”).
Ainda no caso do Vinho do Porto, as aguardentes vínicas usadas devem ser isentas de defeitos, jovens, límpidas, incolor, com um teor alcoólico de 77% e não precisam de ser produzidas em Portugal – desde que cumpram os rigorosos padrões qualitativos estabelecidos por lei, para que não interfiram com os aromas e complexidade do vinho.

Aguardente Bagaceira

São obtidas exclusivamente a partir do bagaço/engaço, com ou sem borras, e têm com um teor alcoólico entre os 35% e os 54%.

Por cá, temos uma das 3 regiões demarcadas do mundo de aguardente, a Lourinhã, sendo as outras duas, Cognac e Armagnac.

Como apreciar aguardentes?

Aguardente não envelhecida: como digestivo no fim de uma refeição, ou após o café, à temperatura de 16ºC.

Aguardente envelhecida: como digestivo no fim de uma refeição, de preferência a acompanhar um bom charuto, à temperatura de 18-20ºC.

E como o vinho vem da vinha,

Txim txim e boas pomadas


mini-joao

crónica por joão guedes

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