A conservação de produtos alimentares é uma necessidade sentida pelo Homem desde sempre. No caso do vinho, e uma vez que este sofre oxidação através da acção de agentes químicos, da temperatura, da luz (físicos) e de outros microrganismos (biológicos), a sua conservação traz alguns desafios.

Em primeiro lugar, o vinho é constituído por vários compostos presentes na uva e na fermentação alcoólica (água, ácido tartárico, málico, cítrico, acético, açúcares, álcoois, taninos, flavonas e antocianinas) que, no caso dos vinhos tintos, influenciam a sua cor.

Como tal, a sua qualidade depende da quantidade e da relação desses vários compostos, assim como as suas características, que vão depender das castas, das condições da vindima, do grau alcoólico e das técnicas de vinificação e estágio aplicadas na transformação do mosto em vinho.

Sendo um produto alimentar e a sua conservação tem de ser positiva, são por vezes adicionados sulfitos e outros conservantes como o ácido sórbico, necessários para garantir a qualidade, retardar a deterioração e evitar alterações, quer na aparência quer no sabor.

Ao ser adicionado, o ácido sórbico comporta-se como um anti-microbiano e antifúngico, neutralizando leveduras e bolores. É geralmente usado antes do engarrafamento para que iniba refermentações, em vinhos com açúcar residual mais elevado.

E como o vinha vem da Vinha,

Txim txim e boas pomadas!


mini-joao

crónica por joão guedes

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