
A 13 de março, dia internacional do Riesling, apreciadores de vinho de todo o mundo levantam os copos para homenagear uma casta lendária: o Riesling. Famoso pela sua vibrante acidez e complexidade aromática, este vinho branco atravessa épocas e fronteiras, conquistando paladares exigentes e apaixonados pela sua autenticidade.
Dos vinhedos vertiginosos do Mosel, na Alemanha, às paisagens douradas da Alsácia, em França, e aos vales iluminados pelo sol da Austrália, o Riesling revela como poucas castas a essência do terroir. Nas palavras de Rui Falcão, crítico de vinho, esta é “provavelmente a melhor casta branca do mundo” (semanário Público, 26 de Maio de 2012).
O que torna o Riesling um vinho tão especial?
Resistente ao frio cortante e ao calor abrasador, o Riesling adapta-se com uma elegância rara. Diferente de muitas outras castas, prospera sem necessidade de blends, mantendo a sua identidade única. Alia frescura, mineralidade e uma acidez vibrante que permite um envelhecimento excecional. Dependendo da região e do método de vinificação, pode expressar-se em estilos secos e minerais ou em vinhos doces e untuosos, moldados pela “podridão nobre” da Botrytis cinerea, e diferentes teores alcoólicos, dos 7º aos 14º.
Na harmonização à mesa, brilha como poucos. A sua versatilidade permite que acompanhe mariscos frescos, pratos asiáticos ou sobremesas sofisticadas, sempre com um toque de magia no paladar.
Uma história enraizada no tempo
Atravessando séculos, o Riesling tem as suas raízes numa videira selvagem que florescia ao longo do rio Ródano. Esta linhagem ancestral evoluiu através do cruzamento com Traminer e Weiser Hoinish, ganhando vigor, acidez e uma notável resistência.
Foi no século XVIII que esta casta brilhou definitivamente. Com uma qualidade indiscutível, substituiu variedades menos nobres e tornou-se a preferida das cortes europeias. Em 1904, os Rieslings alemães conquistaram o “Grand Prix” na Exposição Universal de St. Louis.
Como escolher o Riesling perfeito?
Com estilos tão distintos, escolher um Riesling torna-se uma experiência empolgante:
- Seco: Ideal para mariscos, peixe grelhado e pratos de cozinha asiática.
- Meio-seco: Equilibra na perfeição pratos levemente picantes ou de inspiração tailandesa.
- Doce: Acompanha sobremesas, pastelaria e fruta fresca.
- Colheita tardia: Um vinho de contemplação, rico em notas de querosene, mel e frutos secos.
Os destinos imperdíveis do Riesling
Se deseja explorar as regiões mais icónicas desta casta, inclua no seu roteiro:
- Mosel, Alemanha: Elegância, mineralidade e um perfil floral encantador.
- Alsácia, França: Intensidade aromática e estrutura incomparável.
- Clare Valley, Austrália: Notas cítricas e um final fresco e crocante.
Brinde ao Dia Internacional do Riesling!
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