Sai da garrafa: cristalino, pálido, leve, embaciando o fundo do copo e deixando antever a sua frescura granítica.
De olhos postos no areal e sentindo as ondas de calor que consigo enxergar ao longe, degusto o primeiro trago.
Na boca, transborda o branco do Dão e seu o balanço perfeito entre a acidez e o doce, típico da casta Encruzado.
É como um mergulho, marcado pela frescura dos citrinos num sabor mineral que se demora e refresca os dias quentes de Verão.
Deixo correr este Ribeiro Santo Vinha da Neve e a elegância dos seus aromas florais que se tornam numa maré cheia de sabores para qualquer paladar.