Embora não seja humanamente impossível, os aromas existentes (divididos em 3 tipos) são imensos e difíceis de serem avaliados, ou mesmo reconhecidos na sua totalidade.
Ao provar um vinho, é-nos possível identificar certas recordações e, por vezes, viajar no tempo. Isto devido aos aromas, que são gravados no nosso cérebro, através de um mecanismo natural de identificação de aromas.
Nem todos encontramos o mesmo num vinho, isto é, a sensibilidade é diferente de pessoa para pessoa. Para uns, identificar aromas de maçã verde ou banana num vinho poderá ser fácil, enquanto que encontrar aromas de caramelo ou cogumelos poderá ser mais difícil. Ou vice-versa.
Naturalmente, sofremos uma perda da capacidade olfativa à medida que envelhecemos. No entanto, quando temos uma memória olfativa bem treinada, essa perda é menor.
Para termos um excelente olfacto é preciso muita prática. Uma boa forma de o fazer é começar por prestar atenção aos cheiros e odores do nosso dia-a-dia.
Lembro-me da minha primeira aula de análise sensorial. A professora dizia-nos para cheirarmos tudo o que tivesse-mos à mão (desde a caneta, a borracha, o lápis, o copo, o caderno, o casaco, a pele, a comida, etc.). É também importante tentarmos visualizar uma imagem para o cheiro e, se possível, escrevê-la num papel. Acreditem, isso vai ajudar a memorizar.
Neste contexto, a melhor dica é mesmo: Prove, prove e prove!
O vinho vem da Vinha!
Txim-Txim, e boas pomadas!