Hoje em dia, existem milhares de vinhos à disponíveis no mercado. Ora, como cada vinho tem o seu rótulo e este tem influência na nossa escolha, não é difícil ficar um pouco confuso na hora de comprar um vinho.

Contudo, uma leitura correcta de um rótulo pode ajudar a obter algumas informações importantes e necessárias para uma escolha adequada.

a que devemos prestar em atenção no rótulo?

Região – Além de mostrar em que zona do país foram produzidas as uvas, esta informação pode também dizer algo sobre o tipo de denominação – vinhos produzidos em regiões de Denominação de Origem Controlada (DOC), vinhos regionais, vinhos generosos ou espumantes.

Ano de colheita – Expressa o ano em que a vindima foi feita. Isto é, não é a data em que o vinho foi engarrafado ou que foi lançado para o mercado. Esta é uma informação que varia com o tipo de vinho, com a denominação de origem e com o objectivo do enólogo ou do produtor. Por exemplo, num Porto Vintage de 2011, apesar de as uvas terem sido colhidas em 2011, o vinho pode ter sido engarrafado apenas em 2013 e lançado para o mercado em 2015.

Castas – Em geral, exceptuando vinhos feitos com uvas provenientes de vinhas velhas, é comum encontramos a informação das castas utilizadas, no rótulo ou no contra-rótulo.

Teor alcoólico – Todo o vinho tem essa informação e, geralmente, os vinhos brancos são os que tem menos álcool. O teor alcoólico varia com o estilo do vinho, a região, as castas, a maturação da uva e o processo de vinificação.

Estilo e elaboração – Para além do tipo de vinho, podemos ficar a saber se o vinho é um Blanc de Blancs (vinho produzido somente a partir de uvas brancas), um Blanc de Noirs (vinho elaborado somente de uvas tintas) ou um vinho produzido com a mistura de uvas tintas e brancas, por exemplo.

Além de cumprir uma função de comunicação e de marketing, o rótulo permite, com a sua leitura, esclarecer algumas dúvidas e tornar a degustação mais interessante.

Txim txim e boas pomadas!

 

Crónica por João Guedes

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