O vinho branco, que só há poucos anos é que ganhou destaque, era visto como o “primo afastado” dos vinhos tintos que ficavam a ganhar pó na prateleira, incapazes de envelhecer porque eram consumidos cedo, enquanto jovens.

Em muitos casos, esta má reputação devia-se a forma deficiente como eram produzidos, com demasiada oxidação, o que os tornava “cansados” antes de tempo.

Regra geral, um vinho branco jovem que não é estagiado em barrica de carvalho, deve ser consumido de imediato. Com aromas típicos mais frequentes como a maçã Golden, o perfume exótico do ananás, o limão e lima, sugerem frescura e limpeza, assinalando assim, a presença da acidez.
São ideais para os dias quentes, como aperitivos ou para acompanhar uma refeição.

Maridagem – Pratos leves e não complexos
Óptimos com legumes assados, mariscos, carnes brancas, queijos amanteigados, peixes grelhados ou fritos, enchidos, saladas, vegan, e comida italiana. Devem ser servidos à temperatura de 8-12ºC.

Por outro lado, o uso da barrica de carvalho nos vinhos brancos, contribui para melhorar o seu perfil aromático, textura, sabor e a complexidade, com aromas e sabores de baunilha, cedro, café, frutos secos e especiarias, ajudando o vinho a envelhecer melhor.

E “o que é demais é moléstia”, não restam dúvidas de que a madeira excessiva anula o vinho, vai esconder tudo o resto. O equilíbrio entre o tempo em barrica e se esta é nova, ou usada, vai fazer toda a diferença quando colocamos o vinho no copo e o bebemos.
Devem ser servidos à temperatura de 12-14ºC, o que os torna mais gastronómicos.
Maridagem – Cozinha variada, pratos mais elaborados.
Óptimo com bacalhau, comida vegan, salmão fumado, foie gras, queijo cremoso, caril, queijos de sabor forte, comidas agridoces, pato e pratos com base na carne de porco.

E como o vinho vem da Vinha,
Txim txim e boas Pomadas.

 

 


mini-joao

crónica por joão guedes

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