Porque é que brindamos?
Todos temos o hábito de brindar de copo na mão em várias ocasiões. Seja num simples momento em família ou com amigos, para celebrar um emprego novo, num brinde romântico ou até no “baptismo” de um barco, é muito comum usarmos um “à nossa”!
Porque é que batemos os copos?
É uma tradição antiga e está relacionada com confiança. Em épocas antigas, quando o envenenamento era uma forma comum de eliminar inimigos, aceitar uma bebida oferecida de outra pessoa era um risco.
Para provar que o vinho não estava envenenado, os gregos tinham o hábito de dividir e beber com o convidado. Se o convidado confiasse a própria vida ao anfitrião, ambos tocavam com as canecas em prova de boa fé.
Neste contexto, ainda que existam diferentes histórias por trás da forma usada, os vigorosos brindes tornaram-se muito famosos.
Ora vejamos…
No século VI a.C., os gregos brindavam à saúde dos amigos para garantir que o que bebiam não estava envenenado. O objectivo era que, com o brinde, o vinho saltasse dos copos e se misturasse, o que assegurava que as duas pessoas não eram envenenadas.
Por outro lado, os Romanos acreditavam que, ao bater com os copos, o veneno se depositava no fundo do copo.
Há quem diga também que está relacionado com uma festa que Dionísio, Deus grego do vinho, um dia organizou no Monte Olimpo. Nessa festa, todos os convidados desfrutavam dos prazeres do vinho – através da visão, olfacto e paladar -, mas faltava o prazer auditivo. Então, Dionísio sugeriu que se batesse com os copos, criando uma melodia para os amantes do vinho.
Txim Txim, e boas pomadas!
